Se alguém me contasse
que de uma hora pra outra que eu me tornaria melhor amiga dele eu não
acreditaria. E se me falassem que com a mesma velocidade eu seria
apenas mais uma coleguinha de turma eu surtaria.
Sério! A ideia parece
assustadora. O que eu mais cobiçava era a amizade dele.
A ideia de em um
instante ter (por mais que ninguém seja dono de ninguém) e no outro
não ter mais assusta.
É como se você
ganhasse na loteria e logo em seguida alguém te roubasse.
É mais ou menos assim
que eu penso. Pelo menos achava que pensava. Até isso realmente
acontecer, ter a amizade que eu sempre quis (como eu não tinha
pensado antes... estava tudo tão perfeito, alguma coisa tinha que
dar errado) e com a mesma facilidade que eu conquistei ela se foi.
Como dizem: tudo que
vem fácil, vai embora fácil.
Mas, ao contrário do
que eu esperava, eu não fiquei magoada. Têm dias que eu me dou
conta de que eu perdi a amizade mais “perfeita” que eu já tive
e, eu não sei porquê, eu sinto vontade de dançar, eu me sinto
livre.
Só tem uma coisa que
me incomoda... O motivo de ter acabado (quando eu disse “amizade
perfeita” eu estou incluindo as brigas saldáveis). Até agora eu
só cheguei a hipótese de que ele não deveria ter feito a promessa
que fez...
Que nós iriamos ser
amigos para sempre...
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